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Helena Hideko Seguchi Kaziyama1
, Manoel Jacobsen Teixeira1
, Ricardo Bocatto de Oliveira1
, Carina Mamy Nishimura1
,
Vivian Massayo Kaziyama1
, Rosa Alves Targino de Araújo1
, Karine A. S. Leão Ferreira1
, Cicília Yuko Wada2
, Roberta Pessoa Simões 1
Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP;
2
Statpharm Assessoria Científica;
3
INVE
A desordem relacionada a movimento repetitivo (LER: lesão por esforço repetitivo/DORT: Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho) da mão e do punho está associada com o absenteísmo prolongado do trabalho, portanto, associados com a maior perda de produtividade(1). Mais de 90% de doentes com LER/DORT apresentavam dor musculoesquelético e observou-se forte associação com a Síndrome Dolorosa Miofacial (SDM)(2).
Síndrome Dolorosa Miofacial é uma das causas mais comuns de dor musculoesquelético e de incapacidade funcional. É pouco reconhecida pelos profissionais da saúde, pois o diagnóstico depende exclusivamente da história clínica e dos achados do exame físico. A SDM é uma disfunção neuromuscular regional, com pontos gatilho na banda tensa muscular e quando estimuladas mecanicamente apresenta dor local ou dor referida em áreas distantes. A dor miofascial pode ser surda, em queimor e facada. Ela pode tornar-se extremamente forte podendo ser confundida com uma dor óssea, o que dificulta o diagnóstico.(3) Ponto gatilho (PG) miofascial pode causar uma sensação de formigamento e adormecimento. Nesta situação, o exame eletroneuromiográfico e o exame neurológico são normais. Muitos dos PGs miofasciais são dor referida, ou seja, estão longe do local acometido.(3) O tratamento é clínico e consiste em medicação, meios físicos, cinesioterapia, orientações ergonômicas, uso de órteses e higiene postural para a melhora da dor e da incapacidade funcional. O uso da radiação Infravermelha longa emitida por Biocerâmica® incorporada na Invel® Actiive Glove pode ser outra opção de tratamento coadjuvante para o aliviar a dor e auxiliar na reabilitação.
Primários: – Verificar a eficácia da Invel® Actiive Glove na dor muscular em pacientes com a síndrome dolorosa miofascial dos punhos.
Secundários: – Avaliar capacidade funcional de membros superiores em pacientes com síndrome dolorosa miofascial; – Avaliar a segurança no uso do produto.
Realizado estudo monocêntrico, prospectivo, controlado, duplo-cego e randomizado, aprovado pela comissão de ética, incluindo uma amostra de 60 voluntários portadoras de dor muscular (SDM) causada pelo esforço repetitivo nos membros superiores.
Produto investigacional: Invel® Actiive Glove.
Sessenta voluntários de ambos os sexos foram selecionados e, após assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, randomizados em dois grupos: Grupo A (grupo que utilizou a Invel® Actiive Glove) e o Grupo B (placebo, que utilizou a luva do mesmo tecido, porém sem a incorporação da Biocerâmica® MIG3®). Os voluntários utilizaram por 6 horas diárias por 28 dias. Para os dois grupos, A e B, foram planejadas 4 visitas ao longo de 2 meses.
(a) Dor pela Escala Visual Analógica – EVA; (b) Avaliação Funcional pela DASH (Disabilities of the arm, shoulder and hand); (c) Avaliação dos PGs (pelo algiômetro de Fischer). (d) JAMAR (dinamômetro de preensão) (e) Avaliação clínica
Intensidade da Dor:
A redução da dor foi avaliada ao longo do tempo através da escala visual analógica – EVA e foi constatada uma queda no braço direito de 12% em V2, 28% em V3, no Grupo A (grupo que utilizou a Invel® Actiive Glove) e variação de 11% em V2, 14% em V3 no Grupo B (placebo).
A localização e redução da dor foram avaliadas e observamos diferenças significantes na ausência da mesma nos tempos de 14, 28 e 56 dias comparadas ao tempo basal, no cotovelo e punho, com nível de significância de 5%.
Houve diminuição dos escores do DASH, sugerindo a melhora da funcionalidade nos dois grupos (p<0,0001).
Nenhum evento adverso clinicamente significante foi verificado na população estudada.
O presente estudo demonstrou claramente que a Invel® Actiive Glove potencializou o efeito analgésico. A leve compressão exercida pelas luvas auxilia na estabilização muscular e reduz a vibração decorrente do impacto com os movimentos. Este produto pode ser utilizado como tratamento coadjuvante na algia dos antebraços e punhos. A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, reconheceu a eficácia e a segurança deste produto e deferiu em 25 de abril de 2011 o registro ANVISA/MS Nº80104760006
1. Kaergaard A, Andersen JH. Musculoskeletal disorders of the neck and shoulders in female sewing machine operators: prevalence, incidence, and prognosis Occup Environ Med; 2000, 57:528-534. 2. Physical Medicine and Rehabilitation clinics od North Ameica. Myofascial pain: update in diagnosis and treatment. Philadelphia: WB Saynderrs Company 2001. 3. Travell & Simons’ Myofascial Pain and Dysfunction The Trigger Point Manual vol 1. Upper Half of Body
Esta pesquisa foi patrocinada pela INVEL® (GOEN3 Indústria e Comércio de Artigos para a Saúde Ltda), e a empresa que realizou a monitoria clínica do estudo, contratada pelo patrocinador, foi a ProSearch Pesquisa Clínica. Pesquisa desenvolvida pelo IITP® (Instituto Invel de Tecnologia e Pesquisa).